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Neste primeiro ano em que divulgamos quais foram os melhores do cinema na opinião do Blog, foi feita uma seleção entre todos os filmes lançados em 2011 e prontamente conferidos por este blogueiro. De blockbusters americanos a as classificadas produções de arte, de tudo um pouco se constituiu a cinematografia mundial este ano. Embora tenha certo caráter subjetivo -- foi separado para você, caro leitor, uma mostra daqueles que se destacaram em 2011 - bem como as produções que, sem restrições - podem levar esta consideração. Como dizia o bom e velho jornalista Goulart de Andrade: Vem comigo!

9. Hanna

Deixando um pouco os dramas de época de lado, Joe Wright de Desejo e Reparação -- conduziu este eletrizante trilher de suspense lançando mão de cenários multinacionais e apostando no talento da jovem Saorsie Ronan e no ótimo desempenho de Cate Blanchett como sua antagonista.



8. Poesia

Uma sexagenária tendo o neto envolvido num crime marcado por segredos, lidando ainda com os sintomas do Alzheimer; comprometendo seu lado racional, encontrando na poesia uma válvula de escape. Foi com sensibilidade e certo lirismo que o cineasta Lee Chang-dong dirigiu este longa sul coreano que levou um dos principais prêmios em Cannes nesta última edição.

7. Rango

Um faroeste com um camaleão como protagonista. A animação Rango foi sem dúvida o maior destaque do ano no segmento. Tido como o provável vencedor do Oscar -- foi uma das grandes bilheterias e angariou também o reconhecimento dos temidos críticos.



6. X-MEN: Primeira Classe

O que seria a Hollywood dos novos tempos sem os famosos filmes de heróis? Esta versão jovem dos mutantes da Marvel, sob o comando de Matthew Vaughn de Kick Kass -- foi uma marcante jornada às origens do Professor X, Magneto e companhia ilimitada. Sem reservas, o melhor blockbuster de 2011.

5. Meia-noite em Paris

Uma viagem ao tempo pela capital francesa nos anos vinte, com direito a encontros com Salvador Dali e Pablo Picasso. Woody Allen novamente em boa forma, neste filme que foi a maior bilheteria do cineasta em terras americanas mais recentemente.




4. Cisne Negro

O balé através de seu lado mais cruel. Em Cisne Negro - de Darren Aronofski -- acompanhamos a saga da jovem bailarina Nina Sayers lutando contra si própria na tentativa de incorporar o papel que é o ponto chave de O Lago dos Cisnes. O exasperante conflito psicológico compromete sua sanidade -- reforçado ainda pela opressão da mãe e das investidas do diretor artístico de sua companhia. Como disse outrora o crítico Rubens Ewald Filho: Deparamos aqui com a figura da bailarina não apenas como artista, mas também como atleta.



3. Em Um Mundo Melhor

Um homem dedicado a causas humanitárias, mas incapaz de zelar pela própria família; um filho culpando o mundo pela morte da mãe ; um adolescente cansado dos maus tratos na escola. A diretora Suzanne Bier fez uma aparente colcha de retalhos render numa brilhante produção -- onde seus protagonistas direta ou indiretamente buscam por uma redenção.



2. A Árvore da Vida

Dando fim a um hiato de seis anos, o cineasta Terrence Malick voltou em 2011 com este drama, repleto de metáforas -- sobre uma família americana nos anos cinquenta -- liderada por um severo pai, embora afetuoso -- e os efeitos de seus atos sobre um dos filhos. Paralelamente há um viés ligado à teoria da evolução -- contrastando ou não com uma mensagem de fundo teológico. Uma bela produção -- injustamente incompreendida pela plateia.

1. Melancolia

Duas irmãs com personalidades opostas -- e suas expectativas mediante a chegada de um iminente evento. Em 2011, Lars Von Trier ofereceu ao público este maravilhoso longa que -- não fosse as polêmicas declarações do diretor em Cannes -- teria mais êxito na temporada de prêmios. Um filme que imprime os desajustes psicológicos causados pela aproximação do Apocalipse terrestre de modo impressionante.